O
encontro era inevitável, acredite-se ou não no destino, ele tinha de ocorrer. O
sofrimento dela era visível à distância, era impossível que não o visse. Agora
que estava mais familiarizado com o seu dom de ver os sentimentos, mais em paz
consigo mesmo. Escapar à visão de tal negrume, tal volteio de tonalidades de
negro, era algo que não era opção. Tinha de lhe dirigir a palavra, sem querer
parecer metediço, sentia que era o seu dever falar com aquela mulher que
caminhava na sua direção. Algo o puxava para ela, não conseguia desviar a sua
atenção desse Ser.
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