quarta-feira, 30 de julho de 2014

O amor encontrou-me

O amor
Será ele complicado?
Quando será ele suficiente?
Como saber quando isso acontece?
Todas essas dúvidas surgem em catadupa.
Quantas mais dúvidas surgem, mais parecem surgir
Não sei o que é o amor verdadeiro.
Será aquilo que sinto em mim amor de verdade?
Desisti de o entender, desisti de o encontrar. Desisti, chega.
E de repente tudo mudou, agora sei que não precisava procurar.

O amor encontrou-me a mim, sempre esteve comigo. E trouxe-te como presente.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Cada momento é perfeito para amar

Cada momento é perfeito para amar
amar sem condições
sem reclamações
aceitando todos os defeitos
assim como todas as virtudes
Ambos são uma escolha minha
livre da tentativa de te fazer perfeita
descobri, que perfeita já és
tal como és neste momento
como pude estar cego para a beleza ímpar
que habita o teu interior
só olhava a superfície
e no entanto os olhos da alma clamavam por mim 
para que te visse de verdade
quando te vi pela primeira vez com eles
terminaram as dúvidas
a certeza do amor, puro amor
que somos
arrebatou meu coração
Cada momento é perfeito para amar

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Beijo a vida

Beijo a vida
no contorno de cada rosto
percorrendo a tua beleza interior
mergulhando nessa imensidão do existir.
Nada nos separa,
um fluxo de amor, puro amor no envolve 
Beijo a vida
Emoção sentida
floresce em mim
Agarro a vida pela mão
levo-a a passear.
Beijo a vida
Nada me falta
sinto-me pleno
sinto-me leve
Olhando a vida nos olhos
vejo um reflexo de mim
Sim, sim
A vida sou eu
não existe a vida e eu
ela não me acontece
toda ela sou eu,
nada fica excluído.
Beijo a vida
deixo-me ir
saboreando o presente.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ligeiro ponto

O fogo do amor prometido e nunca sentido deixara agora uma ferida aberta. Seria isso o início de uma vida sem sentido? 
Seria demasiado tarde para encontrar o amor verdadeiro?
Uma sensação de hesitação tomava conta de si, ele não sabia se o que havia pensado ser a verdade ainda o era. 
O conhecimento que acreditava ter parecia ter sido apagado, qual pano mágico, numa desforra cósmica, sendo ele um ligeiro ponto estanque na imensidão do absoluto.