Olhando
para o ecrã vendo um reflexo das ideias que pululam na mente, sem saber
distinguir entre aquilo que é reflexo e o que é projetado.
Onde começa o real?
Interrogava-se. Existiria de verdade o real, ou era tudo ilusão? Resolveu
investigar, permaneceu estático, observando os pensamentos que surgiam em
catadupa. Mas desta vez não os seguia, apenas reparava como surgiam, acabavam
por partir.
Enquanto observava reparou que havia algo anterior ao que
observava. Aquele que observava também não era ele, pelo menos não era apenas
isso. Os pensamentos haviam já perdido a sua atenção, estava presente
mergulhado no silêncio.
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