O
céu está azul, uma imensidão de azul e nada mais. Um vento suave faz-se audível
e sentir na pele. Pessoas caminhando, cada uma na sua direção, evitando chocar
umas com as outras, num bailado consentido e não ensaiado. Um movimento
incessante, uma pressa de chegar a qualquer lado, menos este aqui. E no entanto
é aqui que tudo se encontra, mas como estamos a pensar noutro lugar qualquer,
deixamos de reparar no aqui. Neste lugar o observador tudo vê, tudo sabe. O
silêncio aqui tudo permite, tudo abraça. Não importa por onde vás, todos os
caminhos levam até ele.
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