Ele
dizia “perdoa-me, não estava em mim. Sabes como te amo, prometo que isso não se
vai repetir”. Ela acabava por perdoar, por querer acreditar que tal não
voltaria a acontecer, até porque ele só fazia isso porque a amava, se ela lhe
fosse indiferente ele não lhe batia. Foi criada a acreditar que o amor é
doloroso, que por vezes trata-nos mal porque nos quer bem. E no entanto voltava
a acontecer e ela ia ficando, não sabia o que fazer, não conhecia mais nada,
ele era a sua vida, já fazia parte da sua identidade. Descansa em paz.
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