Queria
mais da vida, estava farta da rotina, sempre as mesmas tarefas, sempre as
mesmas pessoas. Seria apenas isto que a vida queria dela? Sentia-se frustrada,
desanimada. Acreditava que tinha muito para dar ao mundo, não sabia como, mas
sentia que podia contribuir mais. A vida não podia ser só isto, era demasiado
fútil o foco apenas no material, onde o último gadget era o selo que garantia
um lugar especial na cadeia humana de valor. Nada disto a preenchia, tudo lhe
parecia ilusório, não sabia porquê, mas a inquietude interna que sentia cada
vez era mais intensa. Estava atenta.
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