terça-feira, 5 de julho de 2016

#92 Ela é vida

Aquilo que ela acreditava ser revelava-se agora como a ilusão que sempre fora. Ilusão essa criada por si, alimentada pela sua atenção e projetada na sua realidade externa que se limitava a comprovar aquilo que ela criara e como fora ela que criara não tinha como não acreditar nas provas que criara. Esse ciclo incessante ilusório era agora evidente para ela, uma vez que conseguira sair do ciclo e observá-lo desde o espaço de consciência que é. Nada existe fora da consciência que é, ela sabe que o mundo não existe fora de si, ela é o mundo, é vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário