Quebrar as barreiras que limitam,
a perceção de quem sou.
A ilusão de daquilo que pensava,
que era, se dissipa,
aqui e agora.
Quebrar as crenças que julgam,
tudo o que vejo,
tudo o que sinto,
roubando-me o presente.
Levando-me para longe de mim.
Cada vez que via o mal dos outros.
Esquecendo que era eu,
aquele que via refeltido nesses outros.
Afinal era eu,
repartido em pedaços multiples.
Como podia olhar,
e não ver que estava lá,
em cada um deles,
em cada critíca.
Mas também em cada ato de ternura,
em cada pedaço de amor,
no recanto de cada lágrima,
embalado num sorriso.
Quebrar a ilusão de exclusão,
qual recluso da vida,
não vivida,
mas contida nas agruras,
do passado,
revisitado em cada memória.
Livre da ilusão,
digo enfim,
presente,
afinal nunca estive,
ausente.
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