na verdade,
nem sequer começou.
Como pode acabar algo que não tem fim.
Apenas na ilusão limitada de ti,
reside a ideia de fim,
pois aquele que acaba,
é apenas a imagem de uma experiência.
A energia que te constitui vai bailando,
nas frequências de vibração.
Subindo e descendo.
E nesse entretanto,
vais vivendo e sentindo,
e deixas-te sofrer,
e amas desesperadamente,
como se tivesses fim.
Não importa aquilo que faças, pois estás sempre salvo.
Aquele que sofre,
desconhece a existência daquele que observa.
E chora sempre que vê um pedaço de si,
que julga como separado de si,
porque o vê como um outro corpo,
terminar a sua estadia nesta dimensão.
E a alegria de regressar a casa,
deixa de ser celebrada pelos que temem,
o fim daquele que é eterno.
Deixa que as lágrimas que derramas,
lavem a ideia de separação.
E nesse instante a união que continua a existir,
faz-se sentir.
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