Cada acto é uma tentativa de saber mais.
Lutando contra a natureza do Ser.
Acorrentados nesta ilusão de controle,
sobre a vida vivida a cada dia.
Querendo influenciar o momento,
baseados em memórias que se julgavam,
vividas.
Tudo isso é passado,
e no entanto,
existe agora mesmo.
Abraçados no tempo que julgávamos possuir.
Mas somos nós os contidos no tempo.
Onde apenas nele podemos existir.
Pois essa ideia de existir é uma parte,
limitada do Ser.
E no entanto existimos,
vivemos,
sofremos,
sentimos,
é esta a alegria que perdemos em cada momento.
Agarrados a um passado,
que não existe mais,
esperando por um futuro,
que nunca chegará.
E no entanto cá estamos,
vivos para o dizer,
e melhor ainda,
para o viver.
Eu cá digo presente à vida,
como és bela tu.
Nos teus braços me deito,
e embalo.
Sem comentários:
Enviar um comentário