Nada
é suficiente quando desconhecemos quem somos de verdade. Essa ânsia por ser
mais, por encontrar um amor real, leva a uma busca incessante. Cada rosto é perscrutado
na tentativa de encontrar a tal, a tão almejada cara-metade. Pura ilusão, pois
cara alguma existe pela metade, mas como esquecemos isto, a busca torna-se
perene. Mesmo quando encontramos alguém que se voluntaria, ainda que
inconscientemente, para representar esse papel, de alguém que nos completa,
rapidamente essa pulsão interior faz emergir a busca. Não tem fim tal situação
até que nada mais reste a não ser o próprio e as suas ideias.
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