A
sensação de que lhe faltava algo era uma constante que alimentava a sua
inquietação e que se fazia sentir mais nos relacionamentos que ia tendo. Nenhum
deles havia durado mais do que dois anos e invariavelmente culpava a outra
parte pelo final dos mesmos, ficando ressentida pela falta de compreensão e de
comprometimento que julgava que eles tinham. Em momento algum duvidou que havia
dado o seu melhor, aquilo que ela acreditava ser o que eles queriam dela.
Sempre fez o que era suposto ser feito, indo ao encontro dos desejos do outro,
mas de algum modo era insuficiente.
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