Parando por um momento deste viver automático,
qual boneco articulado, marioneta do ego.
Puxando os cordelinhos e reparar que o ego não tem sustentação,
que está suportado por uma ilusão,
e que existe apenas por medo de descobrir,
a verdade que nenhuma ilusão pode esconder.
O despertar começa com a questão,
quem sou eu?
quem sou eu?
E quando a vontade de responder vem,
escolher observar a resposta que surge, e esperar,
esperar que a resposta passe,
e quando ela passa liberta-se espaço para que a verdade se manifeste.
Ela está sempre presente, são apenas os véus ilusórios que desviam a atenção,
da essência, sem contudo a poder tocar.
Nada toca a essência,
ela não existe para a ilusão,
esgotando-se a ilusão, aquilo que é, continua sendo.
A verdade do ser, desfruta da sua existência,
em cada manifestação, sempre se expandindo,
sem julgar, ou excluir.
Tudo é parte do todo.
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