sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ver o que é.

Ver todas as coisas como são.
Sem a ilusão dos nossos sentidos.
Vendo com os olhos da alma, sentindo com o coração.
A imensa intemporalidade do Ser.
E contemplar a beleza das formas descontruidas,
à medida que se vão transmutando.
Vivenciar todas as experiências como se fosse a primeira vez.
Pois é sempre a primeira vez, quando estás presente em cada momento.
Aqui não há memórias, essa pertencem à mente.
Entrega-te a cada momento,
é um pedaço de ti vivenciado.
O teu vasto Ser está disperso por várias dimensões.
Colecciona todas elas na tua atenção.
Cultiva o amor,
esse fio condutor de toda a existência.
Liberta a paz profunda que emana da tua essência.
O perfume da tua beleza abraça toda a criação.
Embalas nos teus braços os filhos do desejos realizados pela perfeição.
Permite-te aquietar os tormentos da dúvida, pois esta é ilusória.
Existe apenas para te despertar desse torpor imaginário.
Como és perfeita e completa.
Sendo como és.

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