Só
quando se viu na iminência de a perder é que tomou consciência de quanto a
amava. Nem sempre soube valorizar suficientemente o que sentia por ela e
fazê-lo refletir nas suas atitudes e comportamentos com ela. Era mais simples
culpá-la de tudo e descartar responsabilidades, se ela quisesse tudo poderia
ser mais simples, mas não, com ela, segundo acreditava até então, tudo tinha
que ser como era suposto ser. Quando na verdade era ele que procurava forçar a
realidade para que fosse como ele achava que deveria de ser. Não tinha ciente
ainda que na verdade não se amava.
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