segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sentidos

Quando tudo que vejo é uma ínfima parte.
Ilusão do real que vive em mim.
Tudo se passa nos meus pensamentos.
Sem a minha atenção, limitada, não existiriam.
No Interior repousa a verdade,
esperando que olhem para ela e a libertem.
Na realidade esse Interior é muito maior que o exterior que o alberga.
Assim sendo esse exterior é um interior muito limitado do Interior.
Quando nos elevamos percebemos, como temos estado adormecidos.
Ao abrirmos a nossa essência,
o tesouro se revela e a sua luz ofusca a ceguêz desta insana realidade.
As ondas do Ser ecoam pela vastidão.
Enfim livre e completos, perfeitos e intemporais.
O amor reluz em cada célula viva,
a sua alegria é contagiosa.
Viver é...
O Amor é...
A Essência é...
as palavras não tem porte suficiente para significar o viver, o amor ou a essência.
Só resta experimentar no momento onde tudo ocorre,
agora.
E os sentidos, sentidos são.
Apenas são.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Alegria

A corrente segue o seu caminho.
Mergulho na sua profundidade.
Enfim em casa me encontro.

As pégadas da vida na existência.
Envolvo-a nos meus braços.
Como a ilusão parece real.

A alegria do Ser.
Perfeito sentir.
Eterno e completo.

Em cada momento.
Sempre presente e esperando.
Libertei-te enfim.

Ela vagueia em cada canto do existir.
Abundantemente disponível.
Preenchendo cada célula do Ser.

Apenas alegria.
Tudo alegria.
Alegria de Ser.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Azul

Caminhando pelo céu.
A paz sempre presente.
Enfim o lar estava completo.

A harmonia do Ser.
Em cada onda, a completude.
Eu estava lá.

Sentindo cada momento.
Unicidade.
A eterna essência de amor incondicional.

Todas as lágrimas derramadas.
Serviram de leito, no meu descanso.
Serenidade.

A beleza do feio incompreendido.
Na diferença do todo.
Unos em cada socalco existêncial.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Libertar

Liberta-te dos limites da tua mente.
E da pequenez, que te faz crer limitado ao que os teus cinco sentidos te aportam.
Que te fazem crer limitado a esse corpo e confinado ao domínio da mente.
E esse domínio é exercido pelo medo,
que se espalha em tudo que fazes.
O medo do medo é a tua felicidade, é a tua verdadeira natureza.
A mente sente-se ameaçada pela tua essência e quer-te manter enleado,
nesta vertigem da existência.
Em estado sonâmbulo, vais repetindo as tuas tarefas nesta fábrica de humanos.
És mais um a preencher a paisagem.
Mais um parafuso na engrenagem do limitado.
ACORDA, ACORDA,ACORDA.
Liberta-te, torna-te consciente de ti.
A tua essência está ai, esperando por ti.
Onde ela está, tem todo o tempo para esperar por ti,
pois ela sabe que vais voltar.
Sente a liberdade do Ser, aqui e agora.
Nesta dimensão podes sentir essa liberdade,
e sair voando nas ondas da essência.
Deixa-te fluir neste rio de amor,
tu és amor, tu és alegria.
Em cada sorriso, em cada beijo, em cada carícia.
Livre, enfim livre.
Para sentir e existir.
Tu és perfeito,
livre de qualquer passado ou futuro.
Pleno para disfrutar do presente.
AGORA.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Felicidade

Procurei por ti em todos os lugares,
nos olhares de todas as pessoas que conheci.
Continuo a procurar e não te encontro.
Sinto que me falta algo, sim és tu.
Esta pesada existência vai-se arrastando,
em busca de rumo, na esperança de te conhecer.
E o tempo como que suspenso,
parou.
Nada faz sentido, cansei de entender.
Agora não preciso de entender e racionalizar tudo o que acontece.
É chegada a hora de me entregar ao criador.
Ele que cuide de mim,
Começo a sentir uma leveza, que preenche todo o meu Ser.
Estravaso os limites do meu corpo,
a mente como que parece descolar.
E vai ficando distante,
afinal não era eu.
Como estava enganado,
era uma ilusão, uma pequena ilusão.
Vejo como sou ilimitado e a vibração em mim,
é indescritivel,
não há palavras que a possam suster.
A alegria transbordante tem origem no amor incondicional.
É quem eu sou,
amor incondicional.
Afinal, sempre estiveste aqui.
Intermináveis viagens trilhei para te encontrar.
E tu aqui,
Essência da minha essência,
enfim livre.
Livre.