Ela
descobriu o amor-próprio, resultado de inúmeras desilusões amorosas, umas
apenas platónicas, outras não correspondidas e uma tentada e falhada. Ela já
havia desistido de encontrar alguém que a amasse tal como ela se
disponibilizava para amar. Para ela amar só era possível de corpo inteiro,
entregava-se totalmente, daí que tenha sofrido tanto por amor. Sabia agora que
não era assim, o que a fazia sofrer era essa sensação de incompletude, sensação
de falta que projetava no outro na esperança que a completasse. Aprendeu que
ninguém teve culpa pela sua falta de amor, pois ele sempre esteve dentro de si.
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