Uma
dor aguda emergiu no seu corpo, normalmente teria de se fechar no seu quarto e
desaparecer do mundo, até que a dor a abandonasse. Nada, nem ninguém a podia
ajudar. Até agora. Ela havia tomado uma decisão de se libertar de tal prisão, o
seu limite havia sido atingido. Estava farta de se submeter ao poder da dor.
Agora escolhia enfrentar a dor, ver até onde chegava o seu limite. Permitiu-se
observar a dor, de que modo se manifestava no seu corpo, que intensidade tomava
essa dor. Conseguiu descolar da dor, ela estava lá, mas não a dominava.
Liberdade.
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