Olhar
ao espelho e estranhar aquele rosto, mirar sem ver os contornos de uma face que
personaliza uma história criada ao longo dos anos e que agora perdeu todo o
sentido que antes possuía. O olhar era o mesmo, por trás dos olhos que tudo
absorviam e no entanto esse olhar era testemunhado por essa presença constante e
silenciosa. No silêncio do existir está a essência que contempla sem manietar a
realidade dessa expressão limitada que é o ser humano. Nada é excluído ou
sequer preferido, tudo ocorre na essência. Aquele que excluí vive limitado nas
suas escolhas. Sendo aceite.
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