Aquilo
que partiu foi a ideia de personalidade que ela cria ser e aquilo que ela temia
ser o fim, na verdade não era o fim de nada real. Apenas a ilusão de que algo
terminava se fez cessar. O Ser que ela era continuava a existir, mudando apenas
a amplitude da consciência que tinha de si. Deixando cair as barreiras erguidas
pelo medo, ela começava a olhar para si de verdade. O silêncio fazia-se ouvir
claramente, ele ocupava todo o espaço, até porque o espaço era apenas um conceito
de limite que não existia para lá da crença limitadora.
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