O desconhecido esconde aquilo que há para lá dos limites ilusórios,
que julgava possuir, contidos no corpo que achava ser eu.
Tudo isso é uma ideia,
uma ideia que vagueia no tempo,
que vagueia no espaço,
que vagueia pelo mundo perene dos humanos.
Mas aquilo que vagueia não sou eu,
também é, sem o ser de verdade.
No tudo e no nada sou contido,
suportado pela essência do amor,
que se expande nos campos de possibilidades infinitas.
O desconhecido leva-me mais além,
na descoberta de quem sou de verdade,
sendo consciência tornada ciente de si mesma.
Na quietude do agora deixo partir todas as ideias,
no silêncio do Ser a perfeição revela-se e,
sou essa presença que tudo observa,
que tudo envolve,
que tudo é.
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