Nos desencontros da vida vou-me conhecendo,
deixo de acreditar nos limites que me fui impondo,
entrego-me ao momento presente,
escolho não julgar,
escolho deixar cair todos os preconceitos,
e aceitar aquilo que a vida me dá.
E ela dá-me tudo aquilo que é o melhor para mim em cada momento,
por vezes não o vejo assim e por isso sofro,
e quando a dor vem, sim porque ela vem,
dói... como dói,
mas a dor faz parte,
ela mostra-me que estou vivo,
mostra-me como devo valorizar todos os momentos de liberdade,
de felicidade inata que é a minha essência.
É nos contrastes que valorizamos a vida que somos,
a vida que nos presenteia cada emoção,
cada sensação e a gratidão pela experiência vivida.
Partilhando a alegria de Ser, o amor que somos,
por todos aqueles que passam em nós,
trazendo algo e levando algo de nós,
e nessas partilhas todos crescemos, todos evoluímos.
A partilha genuína multiplica os seus efeitos,
o amor espalha as suas sementes ao vento do existir,
sem limites ou fronteiras.
Levado nessa corrente eu vou,
entregue a este momento, agora.
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