tudo aqui me foi emprestado.
Na arrogância do ser, julguei que podia acumular,
coisas, bens, lugares, memórias, pessoas.
Como estava enganado,
na verdade eram elas que me possuíam a mim.
Pois acreditava que elas me definiam,
que davam em sentido ao meu ser.
E no entanto,
tudo isso era uma ilusão.
Nada possuo, nada é meu.
Deixar partir essa ideia que somos um nome,
um corpo, uma mente,
e toda a sua envolvência.
Deixar partir, e
aquilo que fica,
é tudo,
é nada,
não tem definição.
Apenas a sensação,apenas o experienciar.
Deixei partir e sou livre.
Sem comentários:
Enviar um comentário