13:23
não consigo parar de olhar para ti, esse teu cabelo longo e escuro. ondulado dando vontade de embrenhar nessa imensidão de subtileza. o teu olhar ternurento que sublima qualquer pensamento, convidando a um mergulho no interior do teu ser e prescutar cada recanto.
não consigo parar de olhar para ti, a minha respiração foi suspensa, por momentos deixei o meu corpo. libertei-me destas amarras que limitam o meu ser e estou pairando sobre ti. contactando o mais elevado da tua essência, comunicando com a perfeição do ser que és.
e constato que estamos ligados, somos um só. o que parecia tão distante de repente está em mim. não existem diferenças, nem barreiras posso te sentir em toda a tua plenitude. saborear as tuas sensações, vivenciar as tuas emoções.
quão felizes nós somos.
e a paz que reina e tudo abarca é indiscritivel.
de repente sinto um forte abanão, não sei o que é.
por momentos perco a noção, um forte clarão ilumina todo o espaço.
fecho os olhos, a intensidade da luz é imensa, quando finalmente os consigo abrir tudo está diferente á minha volta.
estou sentado a uma secretária, tenho um computador à minha frente.
nem sinal de ti.
onde está a realidade será aqui ou onde estava à instantes.
13:23
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
caminho
estava a caminhar pela rua, o piso estava molhado havia chuvido pouco antes.
não se via ninguém apenas uma brisa quebrava o silêncio, já os meus pensamentos eram muito ruidosos. para dizer a verdade constituiam uma verdadeira cacofonia interminável e o que eles me diziam não era agradável de ouvir. basicamente andavam todos à volta dos meus relacionamentos ou melhor dizendo á falta destes. era difícil para mim estabelecer uma relação séria com alguém, quando conhecia uma mulher interessante acabava por descobrir que de interessante apenas tinham os seios, sim porque eu sou um homem de seios, não muito fartos assim mais equilibrados tipo a caber bem na palma da mão. vá lá podem sair um bocado.
mais a sério o aspecto físico é relevante mas não é o mais importante gosto das que são aquilo que eu denomino de inteligemocionais, ou seja, inteligentes sem serem cerebrais e emocionais sem serem dramáticas. talvez o meu padrão seja demasiado elevado, mas não posso perder a esperança. se calhar ajudava um pouco se começasse a sair mais de casa, daí estar a fazer esta caminhada. contudo não se vê ninguém bem pelo menos faço exerçicio físico e os meus pensamentos abrandaram. é um bom começo.
pois nem tudo podia correr bem, começou a chuver novamente.
não se via ninguém apenas uma brisa quebrava o silêncio, já os meus pensamentos eram muito ruidosos. para dizer a verdade constituiam uma verdadeira cacofonia interminável e o que eles me diziam não era agradável de ouvir. basicamente andavam todos à volta dos meus relacionamentos ou melhor dizendo á falta destes. era difícil para mim estabelecer uma relação séria com alguém, quando conhecia uma mulher interessante acabava por descobrir que de interessante apenas tinham os seios, sim porque eu sou um homem de seios, não muito fartos assim mais equilibrados tipo a caber bem na palma da mão. vá lá podem sair um bocado.
mais a sério o aspecto físico é relevante mas não é o mais importante gosto das que são aquilo que eu denomino de inteligemocionais, ou seja, inteligentes sem serem cerebrais e emocionais sem serem dramáticas. talvez o meu padrão seja demasiado elevado, mas não posso perder a esperança. se calhar ajudava um pouco se começasse a sair mais de casa, daí estar a fazer esta caminhada. contudo não se vê ninguém bem pelo menos faço exerçicio físico e os meus pensamentos abrandaram. é um bom começo.
pois nem tudo podia correr bem, começou a chuver novamente.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
inspiração
caminho sem cessar, não tenho destino. sigo na brisa do destino pousarei onde termina a inspiração. pergunto-me porquê, não obtenho resposta só o avolumar de questões. mas será realmente importante possuir as respostas ás questões que surgem. se as respostas não fossem importantes não teriamos tantas questões. simplesmente seriamos.
por isso decidi, não vou inquirir mais. não preciso mais de ter justificação para as dúvidas que me invadiam a mente. decidi que possuo todas as respostas. sendo assim liberto muito espaço no meu cérebro e permito-me ser. apenas e só ser. melhor dizendo não é apenas, pois é tudo que é.
sendo tudo, está completo. é bom ser completo, muda a visão das coisas. deixa de haver separação, tudo tem significado e faz sentido. as palavras ditas não são em vão. decretam a existência e marcam profundamente porque não se perdem, permanecem na eternidade vagueando no éter do insondável. e no entanto tudo faz sentido. tudo está onde deve estar, eu estou onde devo estar e abarco a existência.
sigo na brisa do destino.
por isso decidi, não vou inquirir mais. não preciso mais de ter justificação para as dúvidas que me invadiam a mente. decidi que possuo todas as respostas. sendo assim liberto muito espaço no meu cérebro e permito-me ser. apenas e só ser. melhor dizendo não é apenas, pois é tudo que é.
sendo tudo, está completo. é bom ser completo, muda a visão das coisas. deixa de haver separação, tudo tem significado e faz sentido. as palavras ditas não são em vão. decretam a existência e marcam profundamente porque não se perdem, permanecem na eternidade vagueando no éter do insondável. e no entanto tudo faz sentido. tudo está onde deve estar, eu estou onde devo estar e abarco a existência.
sigo na brisa do destino.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
contacto
de facto foi nesse momento que realmente verifiquei não existir tempo nem espaço.
quando os meus olhos se entrelaçaram nos teus e vi a imensidão do teu ser.
decidi mergulhar e passear-me em ti, sentindo cada pedaço e como era confortável estar aí.
não me queria vir embora, era bom demais.
sentia-me completo, nada mais existia para álem de nós. seria uma ilusão? estaria eu a sonhar?
mas só pode ser real, não tem como não ser real. se somos tudo que existe, a realidade está embrenhada dos nossos seres.
de repente caí. continuei a cair.
era uma queda que não parecia ter fim. ficou tudo escuro, deixei de ver.
parei.
inebriado pela sensação de algo que me prendia, era quente e macio.
eram os teus lábios.
quando os meus olhos se entrelaçaram nos teus e vi a imensidão do teu ser.
decidi mergulhar e passear-me em ti, sentindo cada pedaço e como era confortável estar aí.
não me queria vir embora, era bom demais.
sentia-me completo, nada mais existia para álem de nós. seria uma ilusão? estaria eu a sonhar?
mas só pode ser real, não tem como não ser real. se somos tudo que existe, a realidade está embrenhada dos nossos seres.
de repente caí. continuei a cair.
era uma queda que não parecia ter fim. ficou tudo escuro, deixei de ver.
parei.
inebriado pela sensação de algo que me prendia, era quente e macio.
eram os teus lábios.
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