Ela
não podia deixar de pensar no porquê. Qual a razão que motivava que os seus relacionamentos
não funcionassem, por muito que tentasse, não conseguia fazer com que durassem.
Inevitavelmente sempre que conhecia alguém interessante e que a fizesse entrar
numa relação a dois, a sensação que terminaria estava, sempre silenciosamente,
presente desde o início. Era como que uma fatalidade à espera de acontecer e
isso fazia com que ela se inibisse de se abrir completamente perante o outro,
preferia resguardar-se de algum modo, para que a dor da rutura não a consumisse
por inteiro. Queria ter algo para recomeçar.
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