Cada pedaço de ti anda solto na existência.
Conheces pequenas frações do teu Ser.
E crias ilusões limitadas.
Julgas-te pequeno e incapaz de escolher o teu caminho.
Esperas as indicações que te levem a algum lugar.
Não sabes bem qual, mas achas que deves sofrer para lá chegar.
Pensas que esse sofrimento te libertará,
algures no futuro.
E desistes de viver em plenitude.
A prisão dos sentidos sofoca o teu espaço.
Estás numa luta desigual com o teu semelhante.
Esperando pelo melhor,aceitando sofrer.
As sombras carregadas por ti,
silenciam o teu Ser.
Deixa que a luz destile brechas na tua mente.
Ela está sempre presente,
mesmo quando escolhes fechar os olhos.
A Alma não dorme, nem está ausente.
Espera por ti,
e vai colhendo todos os pedaços que vais deixando.
Nesta manta de retalhos de ilusão,
vives tu e eu em comunhão.
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