Deambulando pelo mundo ao encontro de mim,
procurando aquilo que, julgo me faltar.
Incessante esse calcorrear nos caminhos
já percorridos, vezes sem conta,
por todos aqueles, que desejavam conhecer a verdade.
A verdade não é um caminho para ser percorrido,
ela não é uma tarefa a se realizar,
não é um feito de elevada valia reservada aos predestinados.
A verdade não existe para aqueles que a procuram,
para aqueles que se consideram donos dela,
a verdade está sempre presente, sendo como é.
Quando nos desligamos da necessidade de controlar,
quando nos entregamos de braços abertos e nos permitimos cair
nesse lugar sem fim, nesse mundo ilimitado.
Sem governo de ilusões,
ou demandas infindáveis
somos encontrados pela verdade,
ela vem sempre até nós.
Porque de verdade, nunca esteve ausente,
ela habita cada pedaço dessa presença
pura de amor e paz
onde residimos eternamente.
Pura presença.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Todos os lugares
As grilhetas da vontade de fazer mais são quebradas,
na calçada da imaginação, da ilusão de existir e de ser algo de especial.
Somos verdadeiramente especiais quando deixamos de o tentar ser,
enquanto quisermos estender o fio condutor de uma vida que julgamos estar a viver,
esse fio é aquele que nos sufoca, que nos limita num rumo destinado a ser quebrado.
Vives de verdade quando te permites desistir de lutar contra ti,
contra a tua natureza simples e perfeita.
E tudo começa com um simples, eu não sei.
Eu não sei, nem quero saber o que serei se continuar na busca pela ideia de ser especial.
Eu não sei e abdico de todos os desejos por algo mais,
esse algo mais é apenas uma venda nos meus olhos.
Eu não sei porque queria controlar, talvez o medo de olhar,
de mergulhar bem dentro de mim e,
ai descobrir a maravilhosa sensação de Ser.
A essência pura de amor e alegria, transbordante,
pingando em cada pedaço do existir,
em cada manifestação da suprema perfeição,
até que levedes no momento presente.
Deixando de tentar orientar o rumo dos acontecimentos,
os acontecimentos bem e levam-me para longe,
levam-me muito longe, sem rumo, nem destino,
pois todos os lugares servem, pois todos os lugares,
sou eu.
na calçada da imaginação, da ilusão de existir e de ser algo de especial.
Somos verdadeiramente especiais quando deixamos de o tentar ser,
enquanto quisermos estender o fio condutor de uma vida que julgamos estar a viver,
esse fio é aquele que nos sufoca, que nos limita num rumo destinado a ser quebrado.
Vives de verdade quando te permites desistir de lutar contra ti,
contra a tua natureza simples e perfeita.
E tudo começa com um simples, eu não sei.
Eu não sei, nem quero saber o que serei se continuar na busca pela ideia de ser especial.
Eu não sei e abdico de todos os desejos por algo mais,
esse algo mais é apenas uma venda nos meus olhos.
Eu não sei porque queria controlar, talvez o medo de olhar,
de mergulhar bem dentro de mim e,
ai descobrir a maravilhosa sensação de Ser.
A essência pura de amor e alegria, transbordante,
pingando em cada pedaço do existir,
em cada manifestação da suprema perfeição,
até que levedes no momento presente.
Deixando de tentar orientar o rumo dos acontecimentos,
os acontecimentos bem e levam-me para longe,
levam-me muito longe, sem rumo, nem destino,
pois todos os lugares servem, pois todos os lugares,
sou eu.
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