A ilusão de existir em troca do verdadeiro existir,
aquilo que é, é, nada o pode diminuir,
ou melhorar,ou percecionar .
Deixar partir todas as ideias,
quebrar a ligação a todas as estórias,
e ser apenas esse espaço onde tudo isso ocorre.
A vida que somos existe por si só,
vive-se a si mesma,
não há ninguém a viver a vida,
apenas pensamentos de alguém que julga estar a viver uma vida.
Quebrar a barreira das limitações,
pois não existem limitações, apenas ideias sobre limitações.
A presença para lá de todas as estórias,
antes de todas as estórias,
dentro de todas as estórias,
é isso mesmo uma presença,
nada para preocupar, nada para gostar,
apenas presença.
Em quietude e em movimento,
nada a descrimina, nada a sustenta,
sempre presente, mesmo quando ausente.
Presença ilimitada, intemporal,
pura alegria, pura paz,
num sentido de aproximação,
no entanto ficando aquém daquilo que é.
Presença.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Eu não existo
Eu não existo,
o eu que julga existir é uma mera ilusão,
a vida acontece como tem de acontecer,
não precisa de mim para acontecer.
A vida vive nas suas diferentes manifestações,
e a ideia limitada do eu, do ego,
julga-se necessário ao desenrolar da vida.
Quando desperto e saio da frente,
tudo se torna claro e simples como é,
nada há a acrescentar,
nada há a fazer,
apenas estar presente,
sendo a vida vivida simplesmente.
Não há observador a observar,
apenas a ocorrência em si.
O amor ama,
o sol brilha,
o ar paira,
a vida acontece.
Simples.
o eu que julga existir é uma mera ilusão,
a vida acontece como tem de acontecer,
não precisa de mim para acontecer.
A vida vive nas suas diferentes manifestações,
e a ideia limitada do eu, do ego,
julga-se necessário ao desenrolar da vida.
Quando desperto e saio da frente,
tudo se torna claro e simples como é,
nada há a acrescentar,
nada há a fazer,
apenas estar presente,
sendo a vida vivida simplesmente.
Não há observador a observar,
apenas a ocorrência em si.
O amor ama,
o sol brilha,
o ar paira,
a vida acontece.
Simples.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Nada mais
O eu que observa apenas observa,
o eu que vê, apenas vê,
o eu que cheira, apenas cheira,
o eu que caminha, apenas caminha,
o eu que respira, apenas respira,
o eu que pensa, apenas pensa,
o eu é nada, apenas nada.
O eu é uma ilusão de ser,
uma ideia que se cola,
e, como tal,
também se descola.
É hora de deixar que ele se descole,
é uma escolha que se faz num momento,
esse momento, é,
agora.
Agora, onde o nada se encontra,
onde tudo o que é, é.
Sem nada mais.
o eu que vê, apenas vê,
o eu que cheira, apenas cheira,
o eu que caminha, apenas caminha,
o eu que respira, apenas respira,
o eu que pensa, apenas pensa,
o eu é nada, apenas nada.
O eu é uma ilusão de ser,
uma ideia que se cola,
e, como tal,
também se descola.
É hora de deixar que ele se descole,
é uma escolha que se faz num momento,
esse momento, é,
agora.
Agora, onde o nada se encontra,
onde tudo o que é, é.
Sem nada mais.
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