Na quietude dos meus pensamentos procuro encontrar-me. Onde está verdadeiramente a realidade, está naquilo que vejo e sinto, ou nada disso é real.
Será que tudo não passa de uma ilusão, o que sou eu de facto? Onde estão os meus limites?
Toda a existência reside em mim à espera que eu a liberte do peso de existir.
O que é a realidade senão aquilo que eu crio.
Estou consciente da imensidão do meu Ser, cada vez mais consciente.
Procurar a minha essência e entregar-lhe o controle da minha existência, deixar de resistir. Eu vou deixar de resistir e permitir-me Ser, verdadeiramente Ser. Procurar não me condicionar pelo medo, não há nada a temer, o medo é ilusório. É esse medo que me aprisiona e me condiciona, mas é bom acordar desta ilusão e perceber que sou co-criador, que posso ser.
Estou em contacto com a minha essência que é luz, que é amor incondicional, que é alegria.
E ver tudo isso espelhar-se neste mundo ilusório. Um mundo sem culpa, sem julgamento porque ao dar estou a receber. E em cada canto, em cada folha, em cada gota de água, em cada sorriso, estarei lá vivendo. Permitindo os outros que sou eu, viverem também, livres para serem, livres para amarem incondicionalmente.
Ao abrir os olhos verificarei que estou em casa, de onde nunca sai. Eu resido na essência, na fonte de tudo que há, de tudo que é.
Como é bom despertar.
Vá acordem, abram os olhos da alma e vejam.
Sim, vejam como tudo é perfeito, simplesmente PERFEITO.